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Análise fotoelástica de distribuição de tensões em implantes paralelos e angulados após a instalação de próteses fixas

A longevidade das reabilitações orais implanto-suportadas depende, em grande parte, de como as forças mastigatórias são transferidas aos implantes e ao osso que os circunda. Condições anatômicas, morfologia óssea e estética muitas vezes ditam a colocação de implantes em posições que não são ideais para a reabilitação protética, e podemos encontrá-los com diferentes inclinações. A proposta deste trabalho foi comparar, através de análise fotoelástica, a dissipação de tensões em uma prótese fixa com 3 implantes paralelos entre si com a dissipação de tensões na mesma prótese na existência do implante central angulado. Foram confeccionados dois modelos de resina fotoelástica. Utilizou-se um polariscópio para visualização das franjas isocromáticas que se formaram nos modelos fotoelásticos quando cargas axiais de 2 kg, 5 kg e 10 kg foram aplicadas em um mesmo ponto central da prótese. Verificou-se a indução de tensões (pré-tensões) nos modelos após o apertamento dos parafusos de retenção das próteses. As pré-tensões foram agravadas com a incidência de forças oclusais. Nos implantes paralelos, a dissipação de forças seguiu os longos eixos. No implante angulado houve menor quantidade de franjas, e as tensões estavam localizadas principalmente ao redor da região apical dos implantes laterais.

Implante dentário endoósseo; Implante de prótese


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