Este estudo avaliou a microdureza de ligas de Ni-Cr usadas em prótese fixa fundidas sob diferentes condições. As condições de fundição foram: (1-maçarico) chama composta por uma mistura de gás/oxigênio e centrífuga sem o controle do ambiente de fundição; (2-indução/argônio) indução eletromagnética com o ambiente controlado com argônio; (3-indução/vácuo) indução eletromagnética com o ambiente sob vácuo; (4-indução/ar) indução eletromagnética sem o controle da atmosfera. Foram utilizadas três ligas: Ni-Cr-Mo-Ti, Ni-Cr-Mo-Be e Ni-Cr-Mo-Nb. Foram realizadas 4 fundições com 5 espécimes cilíndricos de 15 mm de comprimento (diâmetro de 1,6 mm). Depois das fundições os espécimes foram embutidos e polidos para as mensurações de microdureza Vickers (VH) em um Shimadzu HMV-2 (1.000 g por 10 s). Um total de 5 indentações foram feitas por anel, uma em cada espécime. Os dados de VH foram avaliados pelos testes de ANOVA e Tukey (alfa = 0,05) para contraste de média. A microdureza das ligas apresentou a seguinte ordem: Ni-Cr-Mo-Ti (422 ± 7,8) > Ni-Cr-Mo-Nb (415 ± 7,6) > Ni-Cr-Mo-Be (359 ± 10,7), sendo diferentes entre si. Os valores obtidos nas condições indução/argônio e indução/vácuo foram semelhantes entre si (p > 0,05) e menores que os obtidos nas condições indução/ar e maçarico, estes últimos semelhantes entre si (p > 0,05). A microdureza das ligas é dependente da composição da liga e do método de fundição. A dureza das ligas de Ni-Cr foi maior quando fundidas nas condições indução/ar e maçarico.
Ligas metalo-cerâmicas; Técnica de fundição odontológica; Testes de dureza
