O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de volatilização do solvente e a capacidade de selamento de diferentes adesivos de frasco único que estavam em constante uso clínico - um à base de etanol/água (Single Bond, 3M/ESPE) e um à base de acetona (Prime & Bond 2.1, Dentsply/Caulk). Nove frascos de cada agente foram coletados das clínicas da faculdade e outros novos foram utilizados como controle. Os pesos de todos os frascos e de frascos vazios foram determinados em uma balança analítica. Uma gota de cada solução foi dispensada na balança, tomando-se seu peso inicial (PI) e, após 10 min, seu peso final (PF). A razão PI/PF foi utilizada para determinar a taxa de volatilização do solvente. Os frascos com os maiores níveis de evaporação (SB Controle e PB Controle) e com os menores níveis de evaporação (SB Teste e PB Teste) foram aplicados em restaurações Classe V com margens em dentina. Os espécimes foram termociclados e imersos em solução de fucsina básica a 0,5%. A penetração do corante foi avaliada sob magnificação e os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis. A volatilização do solvente foi mais rápida para o adesivo à base de acetona. As razões PI/PF variaram de 1,239 a 1,515 para SB e de 3,488 a 6,476 para PB. PB-Controle e SB-Controle exibiram vedamento similar. Os maiores escores de penetração foram encontrados para o PB-Teste (p < 0,05). Os resultados indicam que a habilidade de selamento pode ser afetada pela repetida utilização dos frascos de adesivo à base de acetona.
Adesivos dentinários; Infiltração dentária; Solventes; Evaporação
