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Comportamento eletroquímico e estabilidade de pH de salivas artificiais para testes de corrosão

Admite-se que as composições das salivas artificiais são semelhantes àquela da saliva humana. A utilização de soluções de composições distintas em estudos de corrosão in vitro, entretanto, pode fazer com que eletrólitos diferentes exibam diferenças no processo corrosivo e na estabilidade eletroquímica. Este estudo avaliou quatro salivas artificiais em relação a estabilidade do pH em função do tempo, potencial redox e resposta à polarização de um eletrodo de platina inerte. As soluções testadas foram: meio SAGF, saliva artificial Mondelli, saliva artificial UFRJ (preparada pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil) e saliva artificial USP-RP (preparada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, SP, Brasil). Foi observado que as variações de pH foram menores que 1 unidade durante as 50 horas de ensaio. O meio SAGF e as soluções UFRJ e USP-RP exibiram características mais oxidantes, enquanto a solução Mondelli apresentou propriedades redutoras. A polarização anódica mostrou oxidação dos eletrólitos avaliados a potenciais inferiores a +600 mV ECS. Foi observado que as soluções UFRJ e USP-RP são mais facilmente oxidadas e reduzidas se comparadas com as soluções Mondelli e SAGF.

Saliva artificial; Concentração de íons de hidrogênio; Corrosão; Fluoreto de sódio


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