O objetivo deste estudo foi avaliar imagens da ATM de indivíduos portadores e não portadores de distúrbios temporomandibulares (DTM), através da tomografia linear corrigida na posição de repouso. Foram avaliados 217 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos através do Índice Craniomandibular (CMI) e de questionário de sintomas subjetivos. Foram selecionados 40 indivíduos com escores extremos, 20 sem DTM e 20 com DTM, para a formação dos grupos controle e DTM, respectivamente. Os espaços articulares anterior, superior e posterior foram mensurados pela tomografia corrigida, tendo como referência a região de menor comprimento subjetivo, determinando a posição condilar. As médias das distâncias não se correlacionaram com os escores do CMI (p > 0,05). O número de côndilos posteriorizados foi significativamente maior nos pacientes com DTM (p = 0,05), principalmente no sexo feminino. Concluímos que a posição condilar na posição de repouso não pode predizer diagnóstico de DTM.
Tomografia; Transtornos da articulação temporomandibular; Saúde do adolescente
