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Caracterização morfométrica das diferenças sexuais na glândula sublingual de rato

A ocorrência de diferenças morfológicas entre sexos na glândula sublingual de ratos adultos foi verificada pela morfometria. As massas glandular absoluta e relativa das fêmeas foi, respectivamente, 21% menor e 31% maior que as dos machos. As frações de volume glandular ocupadas pelos ácinos mistos, ductos intercalares e ductos estriados não mostraram diferenças significantes entre sexos, no entanto, os seus volumes absolutos foram, respectivamente, 29%, 42% e 58% maiores nos machos. Apesar dessas diferenças nos volumes compartimentais, os seus conteúdos em número de células não apresentaram diferenças significantes entre sexos, exceto o compartimento dos ductos excretores, que mostrou maior número nos machos. Quanto ao volume celular, as células acinosas mucosas, as dos ductos estriados e as dos ductos excretores mostraram volumes, respectivamente, 13%, 33% e 47% maiores nos machos, e o das células das semiluas serosas foi 38% maior nas fêmeas. A relação superfície-volume dos ácinos e dos ductos estriados foi, respectivamente, 16% e 35% maior nas fêmeas. Baseados nos resultados obtidos, concluímos que as glândulas sublinguais das fêmeas exibem ácinos menores e ductos mais curtos e menos calibrosos e células acinosas mucosas menores e serosas maiores do que nos machos, indicando a ocorrência de dimorfismo sexual, e sugerindo que possa haver também diferenças na qualidade do produto secretado.

Glândula sublingual; Ratos; Características sexuais


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