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Performance mastigatória e força de mordida em crianças na dentição decídua

O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre performance mastigatória e força de mordida máxima na dentição decídua. A amostra consistiu de 15 crianças de 3 a 5,5 anos de idade, de ambos os gêneros, apresentando boa saúde bucal e sistêmica, com a presença de todos os dentes decíduos, sem cáries extensas, sem anomalias estruturais, sem maloclusão severa e ausência de tratamento ortodôntico. Um tablete de silicone foi mastigado durante 20 ciclos e as áreas medianas das partículas foram mensuradas por um sistema óptico digital. A performance mastigatória foi considerada melhor quanto menor o tamanho das partículas mastigadas e quanto maior o número das mesmas. Para a força de mordida utilizou-se um tubo transmissor pressurizado, conectado a circuito eletrônico analógico/digital. O peso, a altura e o índice de massa corporal (kg/m²) foram determinados. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e correlacionados pelo coeficiente de Pearson ou Spearman, após a avaliação da normalidade da distribuição pelo teste de Shapiro-Wilks. Não houve correlação significativa entre a força de mordida e as áreas e o número das partículas (p > 0,05), assim como as variáveis corporais não se correlacionaram com as variáveis mastigatórias (p > 0,05). Concluiu-se que a força de mordida não foi o principal determinante da performance mastigatória na amostra avaliada, e ambas não foram dependentes das variáveis corporais.

Mastigação; Força de mordida; Dentição decídua


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