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Um reposicionamento: reconhecendo nossas contradições

Neste trabalho apresentamos um “self-study” que resultou numa conscientização de discrepâncias existentes entre nossas crenças e nossas práticas de formadoras de professores e de pesquisadoras. De um lado, avaliávamos o impacto do nosso ensino nas habilidades de participantes do nosso curso de formação continuada para explorarem as vozes de seus alunos e utilizarem essas vozes para melhorar sua prática de ensino de matemática. Por outro lado, conforme fomos categorizando e caracterizando as reflexões dos participantes utilizando as ferramentas da pesquisa qualitativa, acabamos distorcendo e silenciando aquelas vozes que deveriam nos informar para melhorarmos a nossa prática como formadores. Acabamos negando aos participantes tanto autonomia quanto identidade. Isso resultou numa contradição viva, já que esse posicionamento era conflitante com nossa postura de que alunos merecem ambos.

“Self-study”; Formação continuada; Práticas de formação; Práticas de pesquisa; Contradições vivas


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