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Efeito da proteína da dieta no desempenho de bezerros infectados com Haemonchus placei

Vinte bezerros com 2 a 3 meses de idade criados livres de vermes foram divididos em 2 grupos com 10 animais cada alimentados com alta proteína (HP) e baixa proteina (LP) com 257 e 91 g kg-1 de proteína na materia seca respectivamente, devidamente balanceado em energia e minerais. Após 4 semanas submetidos a estas duas dietas cada grupo original foi subdividido em 2 grupos, um contendo 4 animais não infectado (C) e 6 animais infectados (I). O grupo infectado recebeu 5.000 larvas de Haemonchus placei duas vezes por semana por um período de 9 semamas, após 4 semanas da última infecção todos os animais foram sacrificados e realizada a contagem de vermes. Semanalmente foram feitas as pesagens dos animais, número de ovos por grama de fezes e colheita de sangue para determinação do hematócrito, hemoglobina, albumina e proteína total. A contagem de ovos por grama de fezes foi superior no grupo de HP em relação ao grupo de LP, tendo em vista que o número de vermes adultos no grupo HP (11.900 ± 7.660) foi maior que o grupo de LP (5.450 ± 7.895) . Apesar do número superior de vermes encontrado no grupo HP, observou-se valores superiores de hematócrito e peso vivo quando comparado com o grupo de LP (p<0,05), demonstrado que a suplementação protéica possibilita uma melhor resilience em bezerros infectados com Haemonchus placei.

Haemonchus placei; Proteína; Dieta


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