A condutância estomática (g s), transpiração (E), conteúdo relativo de água (RWC), a atividade da superóxido dismutase (SOD), conteúdo foliar de malondialdeído (MDA), carboidratos solúveis (LCS), aminoácidos livres (FAA) e proteína total (TP) foram mensurados sob estresse hídrico moderado, severo e na reidratação em plantas jovens envasadas de Jatropha curcas L. em casa de vegetação. As plantas foram mantidas por 12 dias, sob três diferentes regimes hídricos: controle (bem hidratada), 50% da irrigação do controle (estresse moderado) e 25% (estresse severo), após a reidratação foram mensuradas no segundo e no quarto dia. Tanto o déficit moderado quanto o severo reduziram g s e E, no entanto, apenas o estresse severo reduziu o conteúdo de LCS, FAA e TP e aumentou a atividade da SOD (70%) e conteúdo de MDA (60%) em comparação com o controle (plantas bem hidratadas). Além disso, sob seca severa, as plantas apresentaram senescência foliar acentuada. Estes resultados mostram que apenas a seca severa diminuiu o metabolismo foliar e RWC, em plantas envasadas. No entanto, 48 h sob um estresse moderado é o suficiente para que o rígido controle estomático seja a principal barreira contra a perda de água. No quarto dia após a reidratação, as plantas sob uma seca moderada e severa ainda apresentavam uma g s e E reduzidas em ambas as épocas de avaliação.
biodiesel; déficit hídrico; estresse oxidativo; MDA; ROS; tolerância à seca
