As mais avançadas adaptações evolucionárias para o parasitismo de plantas por nematóides são os produtos dos genes de parasitismo expressos nas células da sua glândula esofagial e secretados através do estilete no tecido do hospedeiro, a fim de controlar o complexo processo de parasitismo. Análises moleculares de genes de parasitismo de nematóides têm revelado a complexidade das ferramentas que os permitem atacar as plantas e também obter uma visão mais elaborada do que antes se tinha por hipótese, dos eventos celulares do hospedeiro sob controle específico do parasita. Interessantemente, a maioria dos genes de parasitismo de nematóides descobertos, codificam proteínas específicas para parasitas de plantas. Identificar o perfil completo dos genes de parasitismo expressos em todo ciclo do parasita é a chave para a compreensão da base molecular do parasitismo de nematóides de plantas, o que permitirá identificar os pontos vulneráveis no processo de parasítico e que podem sofrer interferência a fim de se controlar o nematóide e limitar as perdas que eles causam em plantas cultivadas.
células da glândula esofogial; genes de parasitismo; parasitoma; parasitismo de nematóides; secreção
