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Correlação entre resultado do exame vestibular e queixas psicológicas autorrelatadas de pacientes com sintomas vestibulares

Fatores cognitivos e emocionais podem afetar o equilíbrio, portanto, condições psiquiátricas são comuns em pacientes otoneurológicos. O tratamento dado ao sujeito vertiginoso pode ser mais influenciado pelo sofrimento e comportamento da doença do que pela gravidade da patologia orgânica. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre os resultados do exame vestibular e queixa psicológica autorrelatada, em indivíduos atendidos no ano de 2009, no serviço de audiologia de um hospital em Porto Alegre. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo, descritivo-exploratório, consultando-se a base de dados dos softwares VecWin® e VecWin® 2 da marca Neurograff®. Foram investigados os resultados do exame vestibular, as queixas referentes aos sintomas psicológicos relatados espontaneamente e idade, sexo e queixa de vertigem e/ou tontura. O trabalho foi realizado em três etapas: agrupamento, exclusão/inclusão e quantificação. CONCLUSÃO: A faixa etária da amostra, o sexo e a presença ou ausência de vertigem e/ou tontura não foram variáveis de influência sobre o resultado do exame vestibular. Houve associação significativa entre a presença de queixa psicológica autorrelatada e o resultado normal do exame vestibular. Assim, é fundamental que os profissionais deem atenção às questões psicológicas relatadas pelo indivíduo na ocasião da anamnese vestibular.

eletronistagmografia; fonoaudiologia; psicopatologia; vertigem


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