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A importância do reteste da triagem auditiva como indicador da real alteração auditiva precoce Como citar este artigo: da Silva DPC, Lopez PS, Ribeiro GE, Luna MOM, Lyra JC, Montovani JC. The importance of retesting the hearing screening as an indicator of the real early hearing disorder. Braz J Otorhinolaryngol. 2015;81:363-7. ☆☆ ☆☆ Instituição: Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil.

INTRODUÇÃO:

O diagnóstico precoce da surdez minimiza impactos no desenvolvimento infantil. Fatores que interferem na efetividade dos programas de triagem são estudados.

OBJETIVO:

Verificar a relação entre sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, presença de risco para deficiência auditiva, local de realização da triagem auditiva neonatal e resultados "passa" e "falha" no reteste.

MÉTODO:

Estudo de coorte prospectiva, em hospital de referência terciário. A triagem foi realizada em 565 neonatos, por meio das emissões otoacústicas evocadas transientes, em três unidades de internação antes da alta hospitalar e o reteste, no ambulatório. Sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, presença de indicadores de risco para deficiência auditiva e local de realização do exame foram considerados.

RESULTADOS:

Nasceram a termo 86%, prematuros 14% e risco para deficiência auditiva, 11%. Dentre os 165 neonatos retestados, apenas o local de realização do exame, Unidade de Cuidados Intermediários, se relacionou com manutenção da "falha" no reteste.

CONCLUSÕES:

Sexo, peso ao nascimento, idade gestacional e presença de indicadores de risco para deficiência auditiva não se relacionaram com "passar" e/ou "falhar" no reteste. A realização do exame em unidades de cuidados intermediários aumenta a chance de permanência de "falha" no exame de Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes.

Audição; Estimulação acústica; Recém-nascido; Triagem neonatal


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