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Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean

Um total de 291 estômagos de albacoras-bandolins capturadas no oceano Atlântico tropical oeste variando entre 60 e 195 cm de comprimento furcal, foram analisados entre outubro de 2004 e dezembro de 2005. A distribuição vertical das presas foi estudada em relação às estratégias alimentares. Um total de 83 itens alimentares foi identificado dos quais 46 foram peixes representados principalmente por peixes brefoepipelágicos e mesopelágicos, 20 cefalópodes, 13 crustáceos pelágicos, um tunicado, um heterópode e um pterópode. A palombeta-do-Caribe, Brama caribbea, foi o item alimentar mais importante, seguida de outros peixes mesopelágicos como Alepisaurus ferox, Omosudis lowei, Gempylus serpens, Brama brama e Diretmus argenteus. A lula Ornithoteuthis antillarum foi o principal cefalópode predado, e os crustáceos Caridea e megalopas de Brachyura também foram itens importantes. A alimentação deve ocorrer de forma contínua, toda hora, ou pelo menos durante a maior parte do dia ou da noite, como parte da estratégia de predar sobre presas espalhadas na coluna d'água. A relativa equitabilidade de proporções de organismos de superfície, meia-água e água profunda na dieta refletem um comportamento de constante deslocamento vertical a procura de presas. Embora a albacora-bandolim prefira camadas subtermoclinais, a maioria de suas presas realiza migrações verticais diárias e podem então, serem predadas tanto próximas à superfície como em águas mais profundas.

Albacora-Bandolim; Micronécton; Pelágico


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