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Atividade in vitro de antifúngicos e anti-sépticos frente a dermatófitos isolados de pacientes com tinea pedis

A atividade in vitro de antifúngicos e anti-sépticos foram avaliadas frente a dermatófitos isolados de pacientes com tinea pedis. Os antifúngicos estudados foram: ciclopirox olamine, cetoconazol, tolciclato e terbinafina, e os anti-sépticos foram: iodo povidine (PVPI), própolis, Fungol®, Andriodermol®e ácido bórico. A concentração inibitória mínima (CIM) ou a diluição inibitória mínima (DIM) foi determinada pelo método de diluição em ágar utilizando "yeast nitrogen" base modificado, e a concentração fungicida mínima (CFM) ou diluição fungicida mínima (DFM) foi determinada por subcultura em Saboraud dextrose ágar. Todas as drogas estudadas foram ativas frente aos dermatófitos em concentrações menores do que as utilizadas em produtos e/ou preparações farmacêuticas para uso tópico. Alguns antifúngicos, principalmente a terbinafina e o tolciclato, foram mais eficazes do que outras drogas estudadas, apresentando CIMs e CFMs mais baixos. Concluíu-se que os anti-sépticos representam uma ótima alternativa para tratamento tópico de vários casos de tinea pedis sendo, entretanto, os antifúngicos reservados para formas severas de tinea.

dermatófitos; antifúngicos; anti-sépticos; teste de susceptibilidade; tinea pedis


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