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Imunoeletroforese do soro de ratos naturalmente infectados com Mycoplasma pulmonis e bioteristas expostos a biotérios infectados

Mycoplasma pulmonis foi isolado em aproximadamente 10(5) UFC/mL do lavado traqueal de ratos mantidos em biotérios convencionais da cidade de São Paulo. A transmissão do micoplasma por aerossol pode ocorrer entre os animais em até 120 cm. Esta condição favorece a sua transmissão para os bioteristas que também são expostos a este microrganismo. Como esta colonização é desconhecida em humanos, as imunoeletroforeses dos soros destes indivíduos foram comparados à com os dos ratos. Aproximadamente 32 proteínas de 11 a 230 kDa foram reconhecidas pelo soros dos ratos naturalmente infectados com M. pulmonis. Os soros dos bioteristas que estão envolvidos por mais de 7 anos na higenização das caixas com animais infectados reconheceram cerca de 10 proteínas deste microrganismo. O soro de indivíduos com menos tempo de serviço neste ambiente ou aqueles que nunca estiveram em biotérios reconhecerem poucas proteínas. As proteínas de aproxi-madamente 117 and 95 kDa foram reconhecidas pelo soro de ratos, humanos e soros controle negativos. Embora desconhece-se um soro humano positivo contra M. pulmonis, este estudo apresenta o perfil imunoeletroforético dos indivíduos expostos a este microrganismo.

Mycoplasma pulmonis; soro humano; biotérios


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