Foi estudado o efeito de co-culturas com concentrações variadas de células sangüíneas vermelhas (RBCs) suínas e humanas na freqüência basal de trocas de cromátides irmãs (SCEs) e na progressão do ciclo celular em culturas de plasma de porco (PLCs) e culturas leucocitárias do sangue total (WBCs). Não foi observada nenhuma variação na freqüências de SCEs entre os controles de WBC e PLC em porcos. A adição de RBCs de suínos e humanos a PLCs não modificou a freqüência basal de SCEs. Por outro lado, a proliferação celular foi mais lenta em PLCs que em WBCs. A adição de RBCs humanas ou suínas a PLCs acelerou a progressão do ciclo celular de linfócitos suínos. Quando RBCs foram adicionadas a PLCs, a concentração e a seqüência temporal da incorporação de RBC afetaram a progressão do ciclo celular de linfócitos suínos. Quando adicionadas doses de RBCs suínas ou humanas equivalentes àquelas presentes em WBCs, imediatamente após estimulação da PLC, a cinética do ciclo celular foi similar à das WBCs. Períodos mais curtos de co-incubação ou uma redução na dose de RBCs causaram uma progressão do ciclo celular intermediária entre os valores de PLCs e WBCs. Assim, RBCs suínas e humanas modularam a progressão do ciclo celular in vitro de linfócitos suínos em uma maneira dependente da dose e do tempo, e a freqüência basal baixa de SCEs de linfócitos suínos independe da presença ou não de eritrócitos na cultura
