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A search for RFLP markers to identify genes for aluminum tolerance in maize

O objetivo deste estudo foi identificar RFLPs (restriction fragment length polymorphisms) ligados a QTLs (locos de caracteres quantitativos) que controlam a tolerância ao Al tóxico em milho utilizando a estratégia de "bulked segregant analysis" (BSA). O material genético utilizado consistiu de uma população F2 proveniente do cruzamento entre a linhagem L53, suscetível ao Al, e a linhagem L1327, tolerante ao Al. Ambas foram desenvolvidas pelo programa de melhoramento do Centro Nacional de Pesquisa em Milho e Sorgo - CNPMS/EMBRAPA. Avaliaram-se 1554 indivíduos F2 em solução nutritiva contendo Al tóxico utilizando o índice comprimento relativo da raiz seminal (RSRL) como medidor fenotípico de tolerância. A distribuição de freqüência dos valores de RSRL foi contínua, unimodal com tendência para suscetibilidade. Plântulas F2 que apresentaram os maiores e menores valores de RSRL foram transplantadas para o campo e autopolinizadas para obtenção de famílias F3. Selecionaram-se 30 famílias F3 (15 suscetíveis e 15 tolerantes), as quais foram avaliadas em solução nutritiva utilizando delineamento em blocos incompletos, com seis testemunhas (L53, L1327, F1, CMS36, BR201 e L726) e uma testemunha comum (L19, suscetível ao Al). Obtiveram-se, com base na média e variância genética apresentadas pelas famílias F3, cinco famílias tolerantes e seis suscetíveis para construção dos "bulks". Para análise de RFLP dos "bulks" utilizaram-se 54 sondas previamente caracterizadas quanto à habilidade em detectar polimorfismo entre as linhagens parentais quando em combinação com as enzimas de restrição EcoRI, BamHI e HindIII. Foram identificadas três sondas localizadas no cromossomo 8, as quais, em combinação com a enzima de restrição EcoRI, foram capazes de distinguir os "bulks" por diferença de intensidade de bandas. A utilização destas combinações sonda e enzima de restrição nos constituintes dos "bulks", individualmente, mostrou a existência de heterozigotos, para as sondas em questão. Os resultados indicam que existe no cromossomo 8 do milho uma região envolvida no controle da tolerância ao Al tóxico


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