Foram testados seis genótipos de trigo e suas gerações F1 e F2 com o objetivo de compreender a genética da resistência do trigo hexaplóide à ação de filtrados tóxicos de Helminthosporium sativum, através da identificação da ação gênica e do número de genes envolvidos, de modo a tornar possível uma maior eficiência nos programas de seleção. Os genótipos testados apresentaram variabilidade na resposta aos filtrados tóxicos, possibilitando sua caracterização em quatro grupos: resistente, moderadamente resistente, moderadamente susceptível e susceptível. Esta variabilidade foi detectada na progênie, sugerindo que os genitores possuíam constituições genéticas distintas. Foi evidenciado ganho genético através da análise das gerações, onde a ação gênica de maior importância foi a de aditividade. A herança do caráter testado parece ser complexa, devido à presença de interações gênicas e à dificuldade de evitar a participação do ambiente na manifestação do caráter. A herança parece ser oligogênica
