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Conservação de pinhão minimamente processado pelo uso de revestimentos de quitosana e gelatina

Resumo

O processamento mínimo do pinhão ocasiona aumento na perda de massa, deterioração fisiológica e crescimento de microrganismos. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar a conservação de pinhão minimamente processado usando revestimentos de quitosana e gelatina. Os pinhões foram minimamente processados e revestidos com quitosana, gelatina e quitosana/gelatina, pela técnica camada sobre camada. Em seguida, foram secos sob ventilação forçada, acondicionados em embalagem de polietileno tereftalato e estocados a 4 °C por 10 dias. Foram realizadas análises de perda de massa, pH, açúcares redutores, vitamina C e cor, além de análises microbiológicas e análise sensorial. Benefícios foram observados com o uso dos revestimentos de quitosana e gelatina, especialmente quando aplicados pela técnica camada sobre camada. A melhor combinação de resultados foi obtida com a aplicação do revestimento quitosana/gelatina, que possibilitou a redução da perda de massa e do crescimento de fungos e bactérias psicrotróficas aeróbias. O revestimento não retardou o processo de maturação e, consequentemente, maiores teores de vitamina C foram obtidos. Os revestimentos não influenciaram o sabor e o aroma dos pinhões minimamente processados. O processamento mínimo pode incentivar o consumo da semente e, além disso, a conservação, utilizando revestimento comestível à base de quitosana/gelatina pela técnica layer-by-layer, associado à refrigeração, ampliou a vida útil das sementes.

Palavras-chave:
Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze; Semente; Revestimento comestível; Camada sobre camada; Perda de massa; Fungos; Psicrotróficos

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