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Reguladores vegetais e mobilização de reservas em fases de embebição de maracujá-amarelo

Resumo

A produção de mudas de maracujazeiro, geralmente, é sexuada, e as sementes não são uniformes na emergência das plântulas, e tratamentos de embebição das sementes podem proporcionar uma germinação mais rápida e uniforme. Objetivou-se estudar a ação de reguladores vegetais e a mobilização de reservas nas etapas de embebição de sementes de maracujá amarelo. As sementes foram embebidas por cinco horas em soluções contendo reguladores vegetais, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8 X 4, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu a oito reguladores vegetais: T1 - água destilada (testemunha); T2 - 6-benzilaminapurina 500 mg L-1; T3 - ácido 4-(3-indolil)butírico 500 mg L-1; T4 - ácido giberélico 500 mg L-1; T5 - espermina 250 mg L-1; T6 - espermina 750 mg L-1; T7 - espermidina 750 mg L-1; T8 - espermidina 1250 mg L-1; e o segundo fator, aos quatro tempos de embebição: zero, quatro, 72 e 120 horas, correspondendo, respectivamente, à semente seca, e às fases I, II e III da curva de embebição. Foi avaliada a composição bioquímica das sementes (lipídeos, açúcares solúveis e amido). As sementes apresentaram acúmulo de lipídeos na fase III; o teor de açúcares solúveis aumentou na fase I e diminuiu na fase II. O teor de amido aumentou até a fase II e diminuiu na fase III. O amido é a principal reserva nas sementes e a principal fonte de energia utilizada na fase III; a embebição das sementes em poliaminas gera um acúmulo de lipídios nas sementes e a embebição em reguladores de crescimento vegetal aumenta a queima do amido.

Palavras-chave:
Passiflora edulis L; lipídios; amido; açúcares solúveis

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