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Pigmentos fotossintéticos e rendimento quântico de aceroleira sob estresse salino e combinações de NPK

Resumo

Na região Nordeste do Brasil, o cultivo da acerola tem se mostrado uma importante atividade econômica; entretanto, a irrigação com águas salobras limita o cultivo, sendo necessário a busca por estratégias que minimizem o efeito do estresse salino. Neste contexto, objetivou-se avaliar combinações de adubação com nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) sobre os teores de pigmentos fotossintéticos e o rendimento quântico do fotossistema II da aceroleira cv. Flor Branca cultivada sob estresse salino, no segundo ano de produção. O ensaio foi conduzido em ambiente protegido sob delineamento experimental em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2×10, referentes a dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6 e 4,0 dS m-1) e 10 combinações de adubação com NPK - CA (80-100-100; 100-100-100; 120-100-100; 140-100-100; 100-80-100; 100-120-100; 100-140-100; 100-100-80; 100-100-120 e 100-100-140% da recomendação referente ao segundo ano de produção), com três repetições cada uma constituída por uma planta. A irrigação com água de 4,0 dS m-1 de condutividade elétrica reduziu os teores de pigmentos fotossintéticos e o rendimento quântico do fotossistema II da aceroleira. As combinações de NPK não atenuaram os efeitos do estresse salino sobre as variáveis analisadas. Entretanto, as combinações de 120-100-100, 140-100-100 e 100-120-100% da recomendação de NPK melhoraram o rendimento quântico do fotossistema II, uma vez que reduziram a fluorescência inicial e aumentaram a fluorescência máxima da aceroleira cv. Flor Branca.

Palavras-chave:
Malpighia emarginata; nutrição mineral; salinidade

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