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Atividade antifúngica do linalol em casos de Candida spp. isolados de indivíduos com candidíase oral

Resumo

Este estudo analisou a atividade antifúngica do fitoconstituinte linalol em cepas de Candida ssp, in vitro, isolados de pacientes com o diagnóstico clínico de candidíase oral associado ao uso de prótese dentária. As amostras biológicas foram coletadas de 12 pacientes portadores de próteses totais ou próteses parciais removíveis e que apresentavam características de mucosa eritematosa difusa ou pontilhadas, indicando um diagnóstico clínico de candidíase. Para identificar colônias de fungos do gênero Candida, as amostras foram semeadas em CHROMagar Candida®. A atividade antifúngica do linalol, um componente insaturado monoterpene de óleo de manjericão, foi realizada através da técnica de microdiluição em caldo. Em seguida, a concentração inibitória mínima (MIC), as duas concentrações consecutivas mais fortes e os controles positivos foram subcultivados em placas de Agar Sabouraud Dextrose para determinar a concentração fungicida mínima (MFC). Os experimentos foram realizados em triplicata e a nistatina foi usada como controle positivo em todos os testes. O diagnóstico de candidíase oral foi comprovado em oito pacientes (66,6%) e as espécies de fungos mais prevalentes foram Candida albicans (37,5%), seguido por Candida krusei (25,0%); e Candida tropicalis (4,2%). A melhor atividade antifúngica do linalol foi observada em Candida tropicalis (MIC = 500 mg/ml), seguido por Candida albicans (CIM = 1,000 mg/mL), e Candida krusei (CIM = 2,000 mg/mL). Sob as condições do estudo e com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que as estirpes de Candida testadas foram susceptíveis a linalol.

Palavras-chave:
candidíase; linalool; fitoterapia

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