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O efeito da hipóxia e da recuperação sobre o metabolismo dos carboidratos no pacu (Piaractus mesopotamicus)

Foram estudados os parâmetros hematológicos, glicogênio, glicose e lactato, e a atividade da malato e do lactato desidrogenases em sangue e tecidos de peixes, em normóxia, com diferentes tempos de hipóxia (até seis horas) e recuperação. Apenas após quatro horas de hipóxia o fígado utiliza glicose. Em seis horas de hipóxia, a queda de lactato e o aumento de glicose em praticamente todos os tecidos indicam uma recuperação por meio da RAS (respiração aérea superficial), presumivelmente realizada. O lactato produzido em hipóxia é reaproveitado como combustível oxidativo no coração e no cérebro e como substrato para a neoglicogênese. Não houve variações entre normóxia e hipóxia nos parâmetros hematológicos e na atividade das enzimas LDH e MDH, o que sugere que, provavelmente, esses mecanismos adaptativos não estão envolvidos na resposta ao ambiente hipóxico. Não ocorre variação nas concentrações de glicogênio entre normóxia e hipóxia.

hipóxia; metabolismo de carboidratos; desidrogenases; peixes


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