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O silício atenua o déficit hídrico induzido pelo PEG 6000 na germinação e crescimento inicial das mudas de milho

Resumo

O estresse hídrico limita o crescimento inicial e o desenvolvimento da massa e do grão de milho, assim como no processo fisiológico para a absorção da quantidade de elementos minerais. Objetivou-se avaliar o efeito do silício na germinação e no crescimento de plântulas de milho submetidas a deficiência hídrica. O experimento foi desenvolvido em laboratório e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) (fatorial 3 × 4), sendo três concentrações de Silicato de cálcio (0,0; 1,0 e 2,0 mM) e 4 soluções de PEG-6000 a simular diferentes potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 MPa). Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), o tempo médio de germinação (TMG), a porcentagem de não germinadas e de germinadas anormais, o comprimento e matéria seca da parte aérea, raiz e total das plântulas. A deficiência hídrica diminuiu os parâmetros TG, IVG e TMG. O déficit hídrico reduz a MSPA, MSR e MST com mais de 80% de redução da massa das plântulas sem deficiência para as plântulas com deficiência. Para CPA, CR e CT houve redução de, no mínimo, 87%, 70% e 77%, respectivamente entre as sementes sem deficiência em comparação as sementes submetidas a deficiência. A utilização de silício em sementes de milho não atenuou o estresse causado pela deficiência hídrica simulada por PEG-6000.

Palavras-chave:
déficit hídrico; silicato; vigor; Zea mays

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