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Uso de óleos essenciais de plantas da Floresta Nacional do Araripe contra Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)

Resumo

O controle do Aedes aegypti é feito com inseticidas químicos que promovem resistência a estes compostos. Buscando novas formas de controle, o uso de produtos botânicos atualmente é crescente e muitos testes com óleos já foram realizados. A diversidade vegetal da Floresta Nacional do Araripe possibilita o estudo de diversas espécies contra este vetor. Para avaliar o efeito larvicida dos óleos essenciais de plantas dessa floresta, foram utilizados alecrim do campo, copaíba, louro, cajuí e pequi. O trabalho foi dividido em três etapas: todos os óleos com a mesma dosagem; o melhor óleo nas dosagens de 0, 5, 10, 20, 50 e 75 µg/mL; e a melhor dosagem nas temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35 °C. Os óleos de alecrim do campo, copaíba, louro, cajuí e pequi são bons inseticidas quando utilizados em dosagens acima de 5 μg/mL. O óleo de louro apresenta alta atividade larvicida em todas as dosagens testadas, apresentando a maior eficiência a 75 μg/mL. Temperaturas de 15 e 35 °C aumentam a suscetibilidade do inseto ao efeito do óleo de louro. Os óleos essenciais do alecrim do campo, copaíba, folha de louro, cajuí e pequi apresentam ação inseticida.

Palavras-chave:
óleo essencial; dengue; inseticidas botânicos

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