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‘Não, eu não sofro com isso’: a análise da manipulação da subjetividade da mulher executiva na ascensão da carreira

RESUMO

A inserção das mulheres em cargos executivos tem crescido, mas elas precisam se adaptar às imposições da gestão para alcançarem e preservarem uma carreira de sucesso. Nesse contexto, este artigo buscou analisar a manipulação da subjetividade das mulheres executivas na ascensão de carreira. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo com 14 mulheres executivas atuantes em empresa nacionais e multinacionais, sendo as informações analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados mostram que as executivas se submetem às imposições do cargo e intentam se adequar a um comportamento exemplar. Elas criam estratégias de defesa para lidar com a descartabilidade, as renúncias pessoais e justificar a ocupação de seu lugar. Com uma equipe de apoio para dar conta de suas demandas, elas negam os labirintos da trajetória, evidenciando a presença do fenômeno queen bee, e reproduzem um comportamento que privilegia as masculinidades nas organizações.

PALAVRAS-CHAVE
Executivas; Dispositivos; Manipulação; Subjetividade

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