A presença de glicosídeos cianogênicos foi testada em 70 espécies de plantas do Campus da Universidade Estadual de Londrina, PR, Brasil e em 45 espécies de plantas do Remanescente Florestal da Fazenda Doralice, Ibiporã, PR, Brasil. Das espécies vegetais da Universidade Estadual de Londrina, 7,1% apresentaram glicosídeos cianogênicos: Manihot esculenta (Euphorbiaceae), Passiflora edulis (Passifloraceae), Macadamia ternifolia (Proteaceae), Prunus persica (Rosaceae) e Beloperone sp (Acanthaceae). As primeiras quatro espécies foram consideradas potencialmente cianogênicas no campo. Do Remanescente Florestal da Fazenda Doralice, as espécies vegetais com glicosídeos cianogênicos foram: Holocalix balanseae (Caesalpinaceae), Nectandra megapotamica (Lauraceae), Trichilia casareti (Meliaceae), Trichilia elegans (Meliaceae) e Rapanea umbellata (Myrsinaceae), perfazendo 11,1% das espécies totais analisadas. Somente Holocalix balanseae foi considerada ser potencialmente cianogênica no campo.
