O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de aves de uma linhagem fêmea ao halotano e sua relação com o desenvolvimento de carnes PSE. O teste do halotano foi conduzido com o auxílio de uma câmara anestésica com 3,0% de halotano volatilizado. As aves inconscientes foram examinadas pelo enrijecimento dos seus membros inferiores. Quando ambos ou um dos membros permaneceram rígidos, os frangos foram classificados como sensíveis ao halotano (HAL+) e os frangos sem enrijecimento dos membros foram classificados como não-sensíveis (HAL-). Os resultados mostraram que de 298 frangos com 42 dias de idade, 95,6% foram HAL-, e apenas 4,4% HAL+. O peito foi coletado das aves HAL- (n=105) e HAL+ (n=13) em que o pH e Cor (L*,a*,b*) foram determinados a 4ºC, 24h postmortem. Interessantemente, apenas 2,5% das aves HAL+ demonstraram carnes PSE, enquanto que as aves HAL- apresentaram 12,7% de carnes PSE, em relação ao total de aves abatidas. O teste do halotano demonstrou que frangos da linhagem fêmea mostraram pouquíssima sensibilidade ao halotano, indicando que a ocorrência de carnes PSE está mais associada a fatores ambientais.