Acessibilidade / Reportar erro

A PINTURA COMO RESISTÊNCIA: GILLES DELEUZE INTÉRPRETE DO PINTOR IRLANDÊS FRANCIS BACON

LA PEINTURE COMME RÉSISTANCE: GILLES DELEUZE INTERPRÈTE DU PEINTRE IRLANDAIS FRANCIS BACON

LA PINTURA COMO RESISTENCIA: GILLES DELEUZE INTÉRPRETE DEL PINTOR IRLANDÉS FRANCIS BACON

RESUMO

O presente ensaio procura mostrar, em caráter introdutório, como a recusa à figuração, na pintura de Francis Bacon, cuja principal consequência pode ser vista na deformação de suas Figuras, pode vincular-se à noção de criação deleuziana como um ato de resistência. Para tanto, num primeiro momento, apresentam-se algumas interpretações fenomenológicas elaboradas por Gilles Deleuze e aplicadas às pinturas do pintor irlandês. Num segundo momento, ao apontar o limite destas interpretações frente aos retratos histéricos pintados por Bacon, busca-se aprofundar a ideia de uma interpretação alternativa que o próprio filósofo francês propõe por meio do conceito de corpo sem órgãos (CsO). Por fim, num terceiro momento, aproximando-se das técnicas pictóricas de Bacon, tenta-se trazer à luz o problema da deformação como um ato de resistência.

PALAVRAS-CHAVE
Deformação; Francis Bacon; Gilles Deleuze; Pintura; Resistência

Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Depto. De Artes Plásticas / ARS, Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, 05508-900 - São Paulo - SP, Tel. (11) 3091-4430 / Fax. (11) 3091-4323 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: ars@usp.br