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Estigma percebido por homens em tratamento hemodialítico

Estigma percibido por hombres en tratamiento hemodialítico

Resumo

Objetivo

Analisar a experiência do estigma em narrativas sobre o adoecimento crônico de homens em tratamento hemodialítico.

Métodos

Estudo qualitativo desenvolvido com 24 homens em Unidade de Hemodiálise em cidade localizada na região nordeste do Brasil. Os dados foram extraídos de entrevistas individuais em profundidade, submetidas à análise metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo e interpretados à luz da teoria do estigma.

Resultados

As narrativas indicam as marcas da doença, quando estranham o próprio corpo e se percebem diferentes. Evidencia componentes do estigma a exemplo do descrédito, perda do status, afastamento e aplicação de rótulos. Também percebem as consequências da estigmatização, adotam medidas de autopreservação e ressaltam a importância do cuidado recebido de enfermeiras para seu enfrentamento.

Conclusão

A estigmatização cria barreiras para a sociabilidade, acesso a bens e serviços de saúde e seguridade social, e repercute sobre a imagem corporal, adaptação e enfrentamento do adoecimento crônico.

Estigma social; Doença renal; Insuficiëncia renal crônica; Diálise renal; Saúde do homem

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