Validade de conteúdo dos indicadores clínicos de desobstrução ineficaz de vias aéreas

Pascoal, Lívia Maia; Lopes, Marcos Venícios de Oliveira; Diniz, Camila Maciel; Nunes, Marília Mendes; Silva, Viviane Martins da; Guedes, Nirla Gomes; Menezes, Angélica Paixão de; Santos Neto, Marcelino

doi:10.37689/acta-ape/2022AO007434

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Acta Paulista de Enfermagem

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Sumário

Artigo Original • Acta Paul Enferm 35 • 2022 • https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AO007434 copiar

Validade de conteúdo dos indicadores clínicos de desobstrução ineficaz de vias aéreas

Validez de contenido de los indicadores clínicos de desobstrucción ineficaz de las vías aéreas

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Objetivo

Identificar os indicadores clínicos mais relevantes para o Diagnóstico de Enfermagem Desobstrução ineficaz de vias aéreas.

Método

Estudo metodológico de análise de conteúdo organizado em três fases: definição conceitual do fenômeno de interesse, construção da estrutura do fenômeno de interesse e análise dos juízes sobre a estrutura construída.

Resultados

Foram identificados 21 indicadores clínicos. Apenas Sons respiratórios aumentados e Retração subcostal não foram indicadores significativamente relevantes para o diagnóstico.

Conclusão

Os indicadores de maior relevância para o diagnóstico Desobstrução ineficaz de vias aéreas foram: Dispneia, Mudanças no ritmo respiratório, Ruídos adventícios respiratórios, Taquipneia, Acúmulo excessivo de muco, Tosse ineficaz, Sons respiratórios diminuídos, Ortopneia, Cianose, Inquietação, Dificuldade para verbalizar e Uso da musculatura acessória para respirar.

Diagnóstico de enfermagem; Estudos de validação; Sistema respiratório; Sinais e sintomas respiratórios; Obstrução das vias respiratórias

Variáveis				n(%)
Sexo
Feminino				37(94,9)
Masculino				2(5,1)
Região geográfica
Nordeste				25(64,1)
Sudeste				10(25,7)
Sul				2(5,1)
Centro-oeste				2(5,1)
Titulação^*
Graduado/especialista (cursando Mestrado)				4(10,5)
Especialista				6(15,8)
Mestre				22(57,9)
Doutor				6(15,8)
Ocupação atual
Enfermeiro assistencial				23(59,0)
Docente				11(28,2)
Estudante de pós-graduação				5(12,8)
Instituição de trabalho nos últimos 12 meses
Mais de uma ocupação				16(41,0)
Hospital				12(30,8)
Instituição de ensino				11(28,2)
Desenvolvimento de estudo sobre terminologias de enfermagem				31(79,5)
Desenvolvimento de estudo sobre os Diagnósticos de Enfermagem respiratórios				25(64,1)
Desenvolvimento de estudo sobre alterações respiratórias				26(66,7)
Participação em grupo de pesquisa sobre terminologias de enfermagem				30(76,9)
Utilização de Diagnóstico de Enfermagem na prática clínica^*				29(74,4)
Utilização de Diagnóstico de Enfermagem no ensino^*				26(66,7)
Assistência de enfermagem a paciente com alterações respiratórias ou com Diagnósticos de Enfermagem respiratórios				37(94,9)
Identificação dos Diagnósticos de Enfermagem respiratórios
Frequentemente				31(79,5)
Poucas vezes				5(12,8)
Nunca				3(7,7)

	Média	Desvio-padrão	Mediana	Intervalo interquartílico

Idade	33,33	7,4	31	7
Tempo de formação profissional	9,28	7,1	7	4

Indicadores clínicos	Diagnóstico DIVA
Indicadores clínicos	n(%)	p-value^*
Dispneia	39(100,0)	1,000
Mudanças no ritmo respiratório	36(100,0)	1,000
Ruídos adventícios respiratórios	39(100,0)	1,000
Taquipneia	37(97,4)	0,997
Acúmulo excessivo de muco^†	37(97,4)	0,997
Tosse ineficaz	37(97,4)	0,997
Sons respiratórios diminuídos	36(97,3)	0,997
Ortopneia	35(94,6)	0,981
Cianose	36(92,3)	0,945
Inquietação	35(89,7)	0,856
Dificuldade para verbalizar	34(89,5)	0,842
Uso da musculatura acessória para respirar	33(89,2)	0,826
Hipoxemia	32(84,2)	0,514
Sons respiratórios abolidos	30(83,3)	0,459
Ausência de tosse	30(81,1)	0,315
Expectoração ineficaz	30(78,9)	0,201
Percussão torácica alterada	29(76,3)	0,105
Alteração no frêmito toracovocal	28(75,7)	0,092
Bradipneia	29(74,4)	0,057
Retração subcostal	28(73,7)	0,049
Sons respiratórios aumentados	24(66,7)	0,004

Indicadores clínicos	Definição conceitual				Definição operacional
	Clareza		Precisão		Clareza		Precisão
	n(%)	p-value ^*	n(%)	p-value ^*	n(%)	p-value ^*	n(%)	p-value^*
Inquietação	39(100,0)	1,000	34(87,2)	0,715	37(97,4)	0,997	33(86,8)	0,693
Retração subcostal	38(100,0)	1,000	36(94,7)	0,984	38(100,0)	1,000	37(97,4)	0,997
Cianose	38(97,4)	0,998	39(100,0)	1,000	35(89,7)	0,856	37(94,9)	0,986
Taquipneia	37(97,4)	0,997	37(97,4)	0,997	38(97,4)	0,998	36(92,3)	0,945
Mudanças no ritmo respiratório	37(97,4)	0,997	35(89,7)	0,856	35(89,7)	0,856	31(79,5)	0,222
Tosse ineficaz	37(97,4)	0,997	36(94,7)	0,984	35(92,1)	0,938	33(86,8)	0,693
Dificuldade para verbalizar	37(97,4)	0,997	35(92,1)	0,938	36(94,7)	0,984	34(89,5)	0,842
Uso da musculatura acessória para respirar	37(97,4)	0,997	35(92,1)	0,938	38(100,0)	1,000	36(94,7)	0,984
Ruídos adventícios respiratórios	36(97,3)	0,997	37(100,0)	1,000	36(94,7)	0,984	37(97,4)	0,997
Dispneia	37(94,9)	0,986	33(84,6)	0,541	39(100,0)	1,000	36(92,3)	0,945
Ortopneia	37(94,9)	0,986	37(94,9)	0,986	37(94,9)	0,986	34(87,2)	0,715
Bradipneia	36(94,7)	0,984	36(92,3)	0,945	35(94,6)	0,981	29(76,3)	0,105
Sons respiratórios diminuídos	36(94,7)	0,984	37(97,4)	0,997	35(92,1)	0,938	37(97,4)	0,997
Sons respiratórios abolidos	36(94,7)	0,984	33(86,8)	0,693	36(94,7)	0,984	36(94,7)	0,984
Hipoxemia	36(94,7)	0,984	34(89,5)	0,842	33(89,2)	0,826	31(83,8)	0,487
Acúmulo excessivo de muco^†	35(89,7)	0,856	36(92,3)	0,945	35(89,7)	0,856	31(79,5)	0,222
Ausência de tosse	34(89,5)	0,842	33(86,8)	0,693	34(91,9)	0,930	35(92,1)	0,938
Alteração no frêmito toracovocal	34(89,5)	0,842	36(94,7)	0,984	33(91,7)	0,922	33 (91,7)	0,922
Expectoração ineficaz	34(89,5)	0,842	32(84,2)	0,514	33(86,8)	0,693	31 (81,6)	0,341
Percussão torácica alterada	33(86,8)	0,693	35(92,1)	0,938	36(94,7)	0,984	37 (97,4)	0,997
Sons respiratórios aumentados	32(86,5)	0,669	29(76,3)	0,105	31(83,8)	0,487	28 (75,7)	0,092

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[1] Autor correspondente: Lívia Maia Pascoal E-mail: livia_mp@hotmail.com