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FRAGILIDADE ÓSSEA, RISCO DE FRATURA E TRAUMA:UM TRIÂNGULO COMPLICADO EM CRIANÇAS

RESUMO

Objetivo:

Analisar se a associação entre fragilidade óssea e risco de fratura depende do nível de trauma.

Método:

Todos os participantes, juntamente com suas mães, foram submetidos à DEXA e medições corporais. Os participantes responderam um questionário de autorrelato sobre atividades físicas e descrição de como o trauma ocorreu. Os resultados do questionário foram associados à DEXA realizada na primeira visita do estudo.

Resultados:

Um total de 374 crianças com DEXA disponível e acompanhamento completo de 5 anos foi incluído na análise final. Das 374 crianças, 53 (14,2%) tiveram uma fratura e 11 (20,7%) tiveram mais de uma fratura. Com base na classificação de Landin modificada, foi determinado o nível de trauma. Das 53 (14,2%) crianças que tiveram uma fratura, 39 (73,6%) foram classificadas, sendo 19 (48,7%) com trauma leve, 16 (41%) com trauma moderado e quatro (10,2%) com trauma grave. O nível de trauma não pôde ser atribuído a 14 (26,4%) crianças, devido a informações limitadas. As crianças sem fraturas apresentaram valores significantemente mais altos em todos os parâmetros ósseos, em comparação com os que tinham fraturas causadas por trauma leve.

Conclusão:

Os indivíduos com fraturas por trauma leve apresentaram relação inversamente proporcional entre os parâmetros fragilidade óssea e o risco de fratura em comparação com indivíduos sem fratura. Nível de Evidência IV, Série de Casos .

Descritores:
Fraturas ósseas/epidemiologia; Densidade óssea/fisiologia; Criança; Fatores de risco

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