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CURVA DE APRENDIZADO NO MÉTODO PONSETI – EVOLUÇÃO EM INTERVALOS DE 5 ANOS

RESUMO

Objetivo:

Avaliar se a experiência no Método Ponseti pode reduzir o tempo de tratamento e o número de gessos.

Métodos:

Na instituição 1 foram incluídos 254 pacientes com pé torto idiopático (403 pés) e na instituição 2, 32 pacientes (51 pés). Na instituição 1 (mentora) foram analisados 3 intervalos de 5 anos. Na instituição 2 (estagiária), foi analisado 1 intervalo de 5 anos.

Resultados:

Os pacientes tratados pelo mentor tiveram menos gessos em comparação aos tratados pelo estagiário (p < 0,001). Na Instituição 1, os três intervalos de mentores apresentaram diferenças no número de gessos até a correção dos pés (p < 0,05). Diferença estatisticamente significativa foi observada no primeiro intervalo do mentor (2000 a 2005, média 3,47 gessos) em comparação com os outros 2 intervalos (2005 a 2010; média 2,6 gessos e 2011 a 2015; média 2,79 gessos; p < 0,0001). O escore de Pirani diminui mais até a terceira consulta clínica.

Conclusão:

A maior expertise do mentor no Método Ponseti esteve associada ao menor número de gessos e ao menor tempo para correção do pé torto, principalmente logo após os primeiros 5 anos. A maior progressão do score de Pirani ocorre entre o primeiro e o terceiro gesso. Nível de Evidência III; Estudo Terapêutico, Estudo Comparativo Retrospectivo.

Descritores:
Curva de Aprendizado; Pé Torto Equinovaro; Educação Médica; Capacitação em Serviço

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