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Avaliação do tratamento cirúrgico da fratura-luxação de Lisfranc

Estudo retrospectivo de 19 casos de fratura-luxação de Lisfranc tratados cirurgicamente no período de 1995 a 2003. O tempo de acompanhamento foi de 35 meses (variando de 4 a 97 meses). O tratamento cirúrgico foi realizado no dia do trauma em 14 casos, com média de demora de 4,78 horas. Ocorreram 5 lesões expostas (36,32%) e 5 pacientes foram vítimas de politraumatismo. O mecanismo de lesão mais freqüente foi o acidente motociclístico, seguido da queda de animais e de altura. Utilizou-se a avaliação funcional proposta pela AOFAS (The American Orthopaedic Foot And Ankle Society), que apresentou média de 77,53 (variou de 44 a 100). Houve relação entre a qualidade da redução obtida e o resultado do tratamento (p = 0,0449) e entre o fato do pacientes ser vítima de politraumatismo e um resultado inferior do escore AOFAS (p= 0.0143). Houve como complicação a presença de Osteoartrose em 8 casos (42,10%), confirmando-a como a principal complicação radiográfica destas lesões. Sua ocorrência foi analisada comparando-se com a qualidade da redução e com os diferentes tipos de lesão (exposta,lesão ligamentar ou fratura, se lesão isolada ou politraumatismo) não encontrando relação com significância estatística (p < 0,005).

Fraturas ósseas; Luxações; Ossos do metatarso; Articulações tarsianas


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