Acessibilidade / Reportar erro

Sinais neurológicos descritos na Universidade Federal do Rio de Janeiro: conectando o passado ao futuro

RESUMO

A Universidade Federal do Rio de Janeiro é um dos pilares da Medicina brasileira. Na Neurologia sempre se destacou com notáveis professores, como Antônio Austregésilo e Deolindo Couto. Historicamente, professores da Faculdade de Medicina da UFRJ descreveram sinais neurológicos que, embora utilizados na prática médica e acadêmica, nunca foram publicados.

Objetivo

Fazer ressurgir sinais clínicos neurológicos nunca antes publicados, para que possam ser devidamente reconhecidos e estudados.

Métodos

Quarenta e nove professores e médicos foram contactados por e-mail. Dez responderam questionário semi-estruturado acerca de sinais neurológicos conhecidos pelos profissionais, porém nunca publicados.

Resultados

Foram relatados: 1- Sinal do Travesseiro – na Paralisia Supranuclear Progressiva; 2- Sinal da sandália- nos pacientes funcionais ou simuladores; 3- Sinal do dermografismo- nas meningites agudas da infância; 4- Sinal do rolamento reverso do antebraço- nas paralisias funcionais; 5- Manobra do pedalar- nas síndromes parkinsonianas; 6- Sinal de Sá Cavalcanti- um sucedâneo de Babinski. Revisamos também os seguintes sinais publicados, por sua relevância histórica: o sinal Austregésilo, outro sucedâneo de Babinski; sinal do rolamento do quinto dedo- nas paralisias sutis e o sinal do quinto dedo- na enxaqueca hemiplégia.

Conclusão

Por meio de metodologia qualitativa, identificamos seis sinais neurológicos inéditos originais. Esses sinais são de fácil reprodutibilidade e têm aplicabilidade clínica potencial, merecendo estudos adicionais.

Neurologia, história; exame neurológico

Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.arquivos@abneuro.org