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Atitude e percepção sobre epilepsia em diferentes segmentos sociais no Brasil

Com o objetivo de avaliar a percepção e a atitude em relação à epilepsia aplicamos questionário de 9 perguntas, modificado de Caveness e Gallup,1980. Foram entrevistados 105 acompanhantes de pacientes da Clínica de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da UNICAMP (grupo I); 93 estudantes admitidos em 1996 nos cursos de medicina e enfermagem (grupo II); 101 estudantes do último ano de outros cursos, que não medicina (grupo III); e 69 estudantes do sexto ano do curso de medicina (grupo IV). Todos os estudantes eram da UNICAMP. Responderam que já tinham ouvido falar em epilepsia 87,6% do grupo I e 100% dos demais grupos. Com relação à causa da epilepsia responderam não sei ou respostas erradas: grupo-I 51,1%, grupo-II 30,2%, grupo-III 32,7% e grupo-IV 0%. Os autores discutem os seus achados comparativamente à literatura internacional pertinente e concluem que: 1. Há clara relação entre o nível educacional e familiaridade e atitude em relação à epilepsia; 2. Eliminação efetiva do preconceito em relação à epilepsia exige treinamento específico e não informações superficiais, de cunho amplo sobre a condição. Estes dados suportam a noção de que campanhas nacionais devam ser realizadas para melhor esclarecimento leigo sobre as epilepsias, incluindo a população universitária.

epilepsia; atitude; preconceito; percepção


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