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Análise de associação entre o polimorfismo C516T do gene do receptor 5-HT2A e esquizofrenia

Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o componente genético é importante fator de risco para o desenvolvimento de esquizofrenia. Alterações nas vias cerebrais serotonérgicas têm sido relacionadas à fisiopatologia da esquizofrenia. Algumas investigações têm sugerido que a eficácia de antipsicóticos atípicos no tratamento da esquizofrenia pode estar relacionada com sua ação no receptor de serotonina subtipo 2A (5-HT2A), e que drogas serotonérgicas podem provocar sintomas psicóticos. Assim, o objetivo desta investigação foi examinar a associação entre o polimorfismo C516T do gene do receptor 5-HT2A e esquizofrenia em uma amostra brasileira composta por 246 pacientes e 315 controles saudáveis e pareados em um estudo tipo caso-controle. Não foram observadas diferenças na distribuição alélica (chi2=1,77, 1d.f., p=0,18, 1d.f.) e genotípica (chi2=1,69, 2d.f., p=0,42) entre os grupos de pacientes e controles. Os resultados sugerem que o polimorfismo C516T gene do receptor 5-HT2A não é fator de susceptibilidade para esquizofrenia na amostra brasileira estudada.

serotonina; associação genética; alelo; genótipo; 5HT2A; esquizofrenia


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