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Resveratrol na doença de Alzheimer: uma revisão sobre fisiopatologia e potencial terapêutico

RESUMO

Introdução:

A doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa e caracterizada por perda progressiva e irreversível da função cognitiva. A presença de placas senis é um dos marcadores patológicos da doença e está associada ao aparecimento de mecanismos neuroinflamatórios. A fisiopatologia exata da DA ainda não é completamente compreendida, e ainda não existem terapias curativas. O resveratrol (3,5,4'-trihidroxi-trans-estilbeno) é um polifenol conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Objetivo:

Revisar o papel do resveratrol nos aspectos fisiopatológicos da DA.

Métodos:

Este estudo realizou uma revisão narrativa da literatura a partir das bases de dados PubMed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Web of Science, SCOPUS e Cochrane Library. Foram incluídos artigos originais, realizados in vitro e in vivo, publicados entre 2008 e 2018.

Resultados:

Foram identificados 667 artigos, dos quais 619 foram excluídos por estarem repetidos ou não se enquadrarem nos critérios de inclusão. O presente estudo inclui os 48 artigos restantes.

Discussão:

O resveratrol demonstra efeitos benéficos e protetores em modelos de DA, bem como parece fornecer uma alternativa terapêutica promissora.

Conclusão:

Embora o resveratrol pareça atenuar alguns aspectos fisiopatológicos da DA, são necessários mais estudos para comprovar a segurança e a eficácia deste composto em seres humanos.

Palavras-chave:
amiloide; sirtuína 1; antioxidantes; polifenóis; nutracêuticos

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