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Estudo dos fatores prognósticos na recorrência da primeira crise convulsiva na infância

Este estudo foi elaborado com a finalidade de avaliar a possibilidade de recorrência e de responder a questões referentes a fatores prognósticos capazes de auxiliar no manejo da primeira crise convulsiva na infância. Foram incluídas 136 crianças com idades entre 1 mês e 12 anos atendidas no Setor de Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por ocasião da primeira crise convulsiva, com ou sem fator desencadeante. Foram seguidas 121 crianças por 24 meses, concluindo-se que história familiar de crise convulsiva, existência de fatores desencadeantes na primeira convulsão, tipo de crise, duração da crise e alterações paroxísticas no primeiro eletrencefalograma foram fatores preditivos para a recorrência de crise convulsiva. A recorrência foi de 36,36% no tempo em que durou o estudo. Os riscos acumulados para recorrência nesta amostra foram 14,88%, 23,14%, 28,93%, 33,06% e 35,54% para 3, 6, 9, 12 e 15 meses, respectivamente.

convulsões; criança; prognóstico; epilepsia


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