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Apresentação clínica, radiologica e no liqüido cefalorraquidiano da neurocisticercose: estudo prospectivo

O amplo espectro clínico da neurocisticercose deu espaço a muitas tentativas de classificações clínicas, radiológicas e de LCR, entre outras. Baseados em revisão objetiva da literatura relevante e em estudo prospectivo de 42 casos de doença ativa, nova classificação é proposta com base em evidências clínicas, tomográficas, de ressonância magnética ou LCR indicando viabilidade de cistos. O primeiro passo é estabelecer se a doença é ou não ativa. Doença inativa pode ser representada por calcificações intraparenquimatosas ou hidrocefalia. Doença ativa pode ser intra ou extraparenquimatosa, ou mista. Análise estatística de 42 casos com doença ativa demonstra que doença intraparenquimatosa ocorre em um grupo mais jovem, talvez mais no sexo feminino, e tem melhor prognóstico que doença extraparenquimatosa ou mista. Doença mista parece ter o pior prognóstico. Implicações terapêuticas são que somente doença ativa deve receber tratamento etiológico. Permanecem dúvidas sobre a melhor conduta em algumas formas infreqüentes de doença extraparenquimatosa ou mista.


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