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O papel e a importância da reconciliação medicamentosa no tratamento da doença de Alzheimer

Resumo:

Antecedentes:

Com o contínuo aumento da prevalência da doença de Alzheimer (DA), a reconciliação medicamentosa no tratamento de pacientes portadores da doença é também iminente.

Objetivo:

Explorar o papel e a importância da reconciliação medicamentosa no tratamento de DA.

Métodos:

100 pacientes com mais de 65 anos de idade com diagnóstico de DA foram divididos aleatoriamente em dois grupos: tratamento convencional (CON) e mudança medicamentosa (MED). A relação das prescrições médicas de todos os indivíduos foi obtida dentro das 24 horas após a admissão, usando-se os critérios Beers, os critérios STOPP / START, e a Farmacopéia Chinesa foi usada ​​como intervenção no grupo MED. A reconciliação medicamentosa foi realizada em 2 semanas, 1 mês e 2 meses após a admissão hospitalar. O número de medicamentos prescritos, a quantidade de medicamentos, a taxa de erro de medicação, o efeito terapêutico, as reações adversas a medicamentos e os níveis de satisfação dos familiares e cuidadores principais foram comparados entre os dois grupos.

Resultados:

Após a intervenção, os tipos e a quantidade de medicação no grupo MED foram menores em comparação com o grupo CON, juntamente com uma taxa de erro de medicação reduzida. A pontuação do mini-exame do estado mental (MEEM) e a proporção de pacientes bem nutridos no grupo MED foram maiores do que no grupo CON. Observou-se também que o escore da habilidade física de autocuidado e a proporção de pacientes com deglutição alterada foram menores quando comparados ao grupo CON. A incidência de reações adversas a medicamentos no grupo MED foi menor do que no grupo CON. Por outro lado, o índice de satisfação foi superior ao do grupo CON.

Conclusão:

A reconciliação medicamentosa pode reduzir os erros de medicação em pacientes com DA.

Palavras-chave:
Reconciliação Medicamentosa; Doença de Alzheimer; Segurança; Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionadas a Medicamentos

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