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Prevalência e manejo de cefaléias em um município do sul de Santa Catarina

As cefaléias constituem um problema de saúde mundial que afeta a qualidade de vida. OBJETIVO: Identificar a prevalência de cefaléias, conhecendo seu impacto e manejo adotado. MÉTODO: Estudo transversal com 240 participantes, coletando-se dados relacionados à ocorrência de cefaléia; impacto através do Migraine Disability Assessment Test (Midas); e manejo. RESULTADOS: A prevalência no último ano (2008) foi 64,6%. O escore do Midas foi pequeno em 80,6% dos casos. Em relação ao manejo, 86,4% dos entrevistados utilizavam medicamentos, principalmente, analgésicos (73,9%). Em 31,0% das situações o medicamento foi prescrito, sendo que destas, 72,4% eram prescrições antigas. A cefaléia associou-se com gênero (p=0,0002), situação profissional (p=0,0109) e média de idade (p=0,0083) e o Midas com intensidade da dor (p=0,0069) e uso de medicamentos apenas na crise (p=0,0464). CONCLUSÃO: Houve alta prevalência de cefaléias e baixo grau de inaptidão na população estudada, sendo o manejo baseado na automedicação.

cefaléia; automedicação; prevalência


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