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Estimulação do corpo caloso a calosotomia estereotáxica nas epilepsias generalizadas refratárias: comunicação preliminar

A estimulação crônica do corpo caloso, obtida pela implantação de marca-passo e eletrodos implantados, colocados através de craniotomia ou estereotaxicamente, não controla, em humanos, ou em animais experimentais, a epilepsia generalizada refratária. Por outro lado, em pacientes craniotomizados, a retração do lobo frontal ou a realização de pneumen-cefalogramas, sem secção calosa, resultou em importante melhora do quadro convulsivo, em razão de efeitos inespecíficos de manipulação do encéfalo. A calosotomia estereotáxica anterior emergiu como conseqüência desses achados neurocirúrgicos funcionais e como procedimento alternativo para prevenir efeitos colaterais indesejáveis, tanto neuropsicológicos como neurológicos, tais como: 'split brain syndrome' e retração cerebral, associados à calosotomia convencional. Dez pacientes com vários tipos de síndromes convulsivas incapacitantes foram submetidos a esta nova intervenção, que se mostrou menos traumática e melhor tolerada que a calosotomia convencional a céu aberto.


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