Acessibilidade / Reportar erro

Toxina botulínica tipo A no tratamento do blefaroespasmo: experiência de 10 anos de utilização

Para avaliar os efeitos a longo prazo da toxina botulínica tipo A (BTX) no tratamento do blefaroespasmo foi realizado estudo retrospectivo no Ambulatório de Distúrbios do Movimento da Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de 1993 a 2003. Um total de 379 aplicações de BTX foram administradas a 30 pacientes com blefaroespasmo. Previamente ao tratamento com toxina botulínica 63% dos pacientes utilizaram medicação oral para blefaroespasmo, mas apenas 15% referiu resposta satisfatória a este tratamento. Noventa e três por cento dos pacientes tiveram resposta significativa à primeira aplicação de BTX. Não houve decremento na resposta quando comparada a primeira à última aplicação registrada dos pacientes. Efeitos adversos, em sua maioria leves, ocorreram pelo menos uma vez durante o tratamento em 53% dos pacientes. Seis pacientes interromperam o tratamento, mas não houve nenhum caso de resistência secundária.

toxina botulínica; blefaroespasmo; distonia


Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.arquivos@abneuro.org