Figura 1
Área de abrangência do Programa de Revitalização da Zona Portuária (Etapa 1). Em destaque, os trechos escavados nas ruas Coelho e Castro, Argemiro Bulcão e Sacadura Cabral, com remanescentes do Trapiche da Pedra do Sal.
Figura 2
Trecho da Planta da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Levantada por Ordem de sua Alteza o Príncipe Nosso Senhor, no anno de 1808, Imprensa Régia (1812). Nesse trecho, podem ser vistas as duas praias, separadas pela Pedra da Prainha - intacta -, além de pontos como os Armazéns do Sal, à esquerda, no sopé do Morro de São Bento, e os grandes trapiches da Ordem de São Francisco e de Antonio Leite, à direita. Fonte: Acervo digital da Biblioteca Nacional.
Figura 3
Thomas Ender, Cercanias de Val-Longo, aquarela, 1817. Nela, vê-se o processo de quebra da Pedra da Prainha, liberando paulatinamente a orla, tendo negros como protagonistas. Dois conversam à beira d’água, enquanto outro sobe a pedreira carregando uma das pedras, já fraturadas, que se vê em primeiro plano. Compõem ainda a cena um adulto e uma criança, ao fundo. O trecho desobstruído pelo corte da pedreira corresponde ao local em que seria edificado, posteriormente, o Trapiche da Pedra do Sal. Fonte: Acervo Kupferstichkabinett da Akademie der bildenden Künste (Viena, Áustria).
Figura 4
Guia e Plano da cidade do Rio de Janeiro, A. M. Mc Kinney e Roberto Leeder (1858). Nele, vê-se a então Rua São Francisco da Prainha, seguida pela Rua Nova de São Francisco da Prainha que foi aberta após a demolição da pedra; a orla tomada por trapiches, destacando-se o da Pedra do Sal, junto à rua de mesmo nome, encostando no grande afloramento rochoso do Morro da Conceição. À esquerda, a Praça Municipal, onde fora implantado o Cais do Valongo, em 1811, substituído pelo Cais da Imperatriz, em 1843; e, no outro extremo, o Largo da Prainha (atual Praça Mauá). Fonte: Acervo digital da Biblioteca Nacional.
Figura 5
O monumental Edifício das Docas D. Pedro II, em sua feição atual. Fonte: Blog Por amor às cidades.
Figura 6
Sequência da exposição progressiva do píer de alvenaria de pedra na Rua Coelho e Castro: (a) a rua antes do começo dos trabalhos; (b) início da escavação progressiva da estrutura; (c) o píer, visto da sua extremidade anterior; (d) o píer exposto, parcialmente imerso no lençol freático, destruído nas suas extremidades por obras anteriores. Fotos: Andrea Jundi.
Figura 7
O píer de alvenaria de pedra exposto com as escavações (lateral voltada para a Avenida Barão de Tefé). No nível inferior, observa-se a primeira etapa, bem como o esteio de madeira que provavelmente sustentava um tabuado à época. Foto: Silvia Puccioni.
Figura 8
O píer 2, oblíquo em relação ao cais e mais recente do que o píer 1, que se encontra logo atrás. À direita, o monumental Edifício das Docas D. Pedro II, que bloqueou o acesso dos trapiches ao mar. Foto: Andrea Jundi.
Figura 9
O cais exposto pelas escavações: 1) cantaria de atracação; 2) estrutura de apoio; 3) muretas transversais; 4) fundações dos edifícios do trapiche, parcialmente expostas. Foto: Studio Soma.
Figura 10
Detalhes da cantaria de atracação: (a) e (b) rebaixo no bloco central (perfil e frente) com remanescentes de ferragens e recortes; (c) quatro degraus laterais de acesso ao cais de atracação; (d) e (e) argolões de metal para amarração encontrados na cantaria do cais, a 11 m de distância um do outro. Fotos: Andrea Jundi.
Figuras 11 a 14
Alguns dos esteios remanescentes que serviram como suporte para o barroteamento do piso de tabuado do trapiche. Foram encontrados nove no total, sem guardar alinhamento entre si. Esses esteios estavam recobertos por grande quantidade de telhas fragmentadas, sugerindo que o telhado desabou sobre a estrutura. Fotos: Andrea Jundi.
Figura 15
A área de transição entre os trapiches, com bloco retangular de alvenaria robusta, uma possível base de apoio para o equipamento destinado a içar cargas. Foto: Studio Soma.
Figura 16
Os alicerces de alvenaria de pedra do trapiche 1, em frente ao atual nº 40 da Rua Coelho e Castro. À esquerda, a seta aponta um elemento de força engastado na parede, provavelmente para maquinário destinado a içar cargas, seguido, na extrema esquerda, de um piso reforçado com a frente arredondada. Foto: Studio Soma.
Figura 17
Os alicerces de alvenaria de pedra do trapiche 2, em frente ao atual nº 38 da Rua Coelho e Castro. À direita, elemento de força engastado na parede, provavelmente para maquinário destinado a içar cargas. Foto: Studio Soma.
Figura 18
O píer 3, em parte desmantelado. Foto: Andrea Jundi.
Figura 19
O píer principal, sinalizado por tela tapume e protegido por uma camada de areia, e a rua novamente asfaltada. Foto: Andrea Jundi.
Figuras 20 e 21
Fotomontagem da planta baixa das estruturas do Trapiche da Pedra do Sal, encontradas nas escavações arqueológicas na Rua Coelho e Castro. Escala: 1/50. Fonte: Studio Soma.
Figura 22
Rua Coelho e Castro, escavações arqueológicas em andamento. (1) O primeiro píer encontrado; (2) o segundo píer, oblíquo, ainda em processo de escavação; (3) poços de visita recentes; (4) cais de atracação; (5) estrutura de apoio; (6) esteios remanescentes de tabuados; (7) área de transição; (8) trapiche 1; (9) trapiche 2; (10) terceiro píer. À direita, o edifício monumental das Docas D. Pedro II que bloqueou o acesso dos trapiches ao mar. Ao fundo, o Cais do Valongo. Fonte: Studio Soma.
Figura 23
Rua Coelho e Castro, escavações arqueológicas em andamento. Vista do ângulo oposto ao da foto anterior. (1) O primeiro píer encontrado; (2) o segundo píer, oblíquo, ainda em processo de escavação; (3) poços de visita recentes; (4) cais de atracação; (5) estrutura de apoio; (6) esteios remanescentes de tabuados. Fonte: Studio Soma.
Figura 24
Findas as intervenções, a Rua Coelho e Castro novamente asfaltada. À direita, o grandioso Armazém nº 5. Foto: Andrea Jundi.
Figura 25
Comprovadamente, o Trapiche da Pedra do Sal foi construído sobre a areia branca da antiga Prainha, como mostra o respaldo (ambos no mesmo nível). Foto: Andrea Jundi.
Figuras 26 e 27
Fotomontagem e planta baixa da fachada lateral do Trapiche da Pedra do Sal, encontrada nas escavações arqueológicas na Rua Argemiro Bulcão. Fonte: Studio Soma.
Figuras 28 e 29
O perfil estratigráfico obtido na Rua Argemiro Bulcão. Foto: Andrea Jundi. Vetorização: Lucas Araújo Costa.
Figura 30
Parede estrutural do trapiche. Foto: Andrea Jundi.
Figura 31
Nicho para engaste de peça para elevação de cargas até a altura da soleira da porta. Foto: Andrea Jundi.
Figura 32
Reforço da alvenaria dos pilares com uma linha de pedras para nivelamento e contenção de esforços transversais dos maciços murários, devido à grande dimensão desta edificação. Foto: Andrea Jundi.
Figura 33
Plinto de alvenaria ciclópica, com função de base para equipamento de içamento de cargas. Foto: Andrea Jundi.
Figura 34
Os diferentes calçamentos do Beco da Pedra do Sal: a sequência inferior de longas pedras retangulares, mais antiga; o trecho de paralelos, à direita; e, à esquerda, o que foi designado como piso misto, com paralelos e pedras arredondadas. Foto: Andrea Jundi.
Figura 35
Ao fundo, o calçamento inferior de pedras retangulares alongadas, e, por cima dele, o calçamento misto de paralelos e pedras arredondadas irregulares na extremidade da Rua Argemiro Bulcão, próxima à Rua Sacadura Cabral. A foto mostra claramente como a ampliação do trapiche foi feita sobre o leito do Beco da Pedra do Sal, chegando mesmo a aproveitar alguns dos seus paralelos no calçamento interno do edifício. Foto: Andrea Jundi.
Figura 36
Trecho do mapa de autoria do engenheiro André Gustavo Paulo de Frontin, feito para a Companhia Docas do Rio de Janeiro/Empresa Industrial de Melhoramentos no Brazil, em 1900. Nele, vê-se os edifícios dos antigos trapiches entre a Praça Municipal, onde ficava o antigo Cais do Valongo, e o Beco do Sal, bloqueados pelas Docas Nacionais, além da Rua Coelho e Castro já existente. O círculo assinala os lotes nº 68 e 70, ocupados na segunda metade do século XIX pelo Trapiche da Pedra do Sal, ao lado do Beco do Sal. Observa-se que, em 1900, não foram assinalados seus proprietários. Fonte: Arquivo Nacional, Rio de Janeiro (BR RJANRIO 4Q.O.MAP. 21. FRONTIN, A).
Figura 37
À direita, o alicerce do lote nº 68, bem preservado. À esquerda, remanescentes da fundação feita para a ampliação do edifício do Trapiche da Pedra do Sal, que avançou sobre o Beco do Sal. Foto: Andrea Jundi.
Figura 38
Adjacentes aos antigos calçamentos do Beco da Pedra do Sal, podem ser vistos os alicerces da fachada lateral e dianteira do lote nº 68, bem como o cunhal curvilíneo (assinalado com uma seta) que atesta sua localização em uma esquina, antes da ampliação. Foto: Andrea Jundi.
Figura 39
Delimitação do vão de 4,0 m de extensão para entrada de cargas de grandes dimensões. Foto: Andrea Jundi.
Figuras 40 e 41
Alicerces da fachada do Trapiche da Pedra do Sal: paredes dianteiras e internas dos lotes nº 68 e 70. Fotos: Andrea Jundi.
Figuras 42 e 43
Área alagada, de grande fertilidade arqueológica, com muita matéria orgânica e objetos do século XIX. Fotos: Andrea Jundi.
Figuras 44 e 45
Valvas de Monetaria moneta, vulgarmente conhecidas como búzios, encontradas em sua maioria no cais de atracação e algumas poucas junto ao píer 3. Embora a maior parte estivesse íntegra (A), algumas tiveram a protuberância da região dorsal cortadas (B), sugerindo a prática divinatória do ritual do Ifá. Fotos: Tania Andrade Lima.
Figura 46
Alicerces na esquina do antigo Beco da Pedra do Sal (atual Rua Argemiro Bulcão) e da Rua da Saúde (atual Rua Sacadura Cabral) e os achados associados: (1) concentração de seixos; (2) miniaturas de potes; (3) moeda datada de 1868; (4) e (5) concentração de seixos. Foto: Andrea Jundi.
Figura 47
Par de miniaturas de vasos cerâmicos encontrados na encruzilhada das ruas Sacadura Cabral e Argemiro Bulcão. Foto: Tania Andrade Lima.