Figura 1
Plano geral da organização dos Jardins do Mundo (2002).
Figura 2
Vista do interior do jardim, 2022.
Figura 3
Pontos de vista dos autocromos dos Arquivos do Planeta.
Figura 4
Albert Kahn e Auguste León. O bairro do Flamengo a partir da colina Nova Cintra com o Pão de Açúcar ao fundo à direita, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. As construções da cidade aparecem como uma linha horizontal estreita, na qual é difícil distinguir elementos individualizados. A área urbanizada está situada entre os morros recobertos de vegetação no primeiro plano e o mar contornando a entrada da baía de Guanabara e o morro do Pão de Açúcar ao fundo.
Figura 5
Albert Kahn e Auguste León. No bairro de Santa Teresa, o Castelinho Valentim ao fundo à esquerda, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Cena bucólica, com casas emergindo da densa vegetação que recobre o morro de Santa Teresa. Há, por assim dizer, uma aparência rural transmitida pela imagem. Essa é uma das raras vezes em que aparecem pessoas nas imagens de Kahn e Léon no Rio de Janeiro.
Figura 6
Albert Kahn e Auguste Léon. Casas no bairro da Glória, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Casas ocupando o sopé do morro da Glória. A notar a implantação pouco densa diferente do bairro vizinho do centro da cidade. As palmeiras imperiais e a vegetação entremeada sublinham a baixa densidade da ocupação.
Figura 7
Albert Kahn e Auguste Léon. A baía de Guanabara com o Pão de Açúcar à esquerda e a colina da Urca no centro, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Imagem com três planos horizontais bem-marcados: mar, montanha e céu. A regularidade e a linearidade dos planos são confrontadas ao arredondado e ondulado dos morros da Urca e do Pão de Açúcar. A murada à direita indica que a imagem foi obtida a partir da Avenida Beira Mar, de costas para o bairro do Flamengo e de Botafogo.
Figura 8
Albert Kahn e Auguste Léon. Praça e colina da Glória também chamada Russel, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Os jardins que bordam a Avenida Beira Mar, na altura do bairro da Glória, são o tema principal da imagem, que ainda conta com as elevações verticais das palmeiras imperiais e do Pão de Açúcar ao fundo, à esquerda como elementos marcantes. Algumas casas esparsas ocupam o sopé da colina do morro da Glória, mas aparecem entremeadas pela vegetação.
Figura 9
Albert Kahn e Auguste Léon. O maciço da Tijuca desde a colina do Sumaré, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A densa vegetação domina a cena no primeiro plano e encontra continuidade nas vertentes das montanhas ao longe. A urbanização praticamente não aparece, exceto por uma mancha de construções brancas entre as árvores.
Figura 10
Albert Kahn e Auguste Léon. A baía de Guanabara e o bairro da Glória à direita a partir do bairro de Santa Teresa, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A imagem mostra um panorama da baía de Guanabara. A cidade aparece encapsulada entre o mar ao fundo, um morro coberto de vegetação à direita e outra elevação à esquerda. No primeiro plano, os telhados de algumas casas aparecem entremeados pela vegetação.
Figura 11
Albert Kahn e Auguste Léon. Porta do jardim do Palácio do Catete, sede do governo da República brasileira, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A imagem foi obtida de costas para a praia do Flamengo e para a grande avenida recém-inaugurada à época e contempla o portão dos fundos do Palácio que tem sua fachada principal do outro lado do quarteirão, na rua do Catete.
Figura 12
Albert Kahn e Auguste Léon. O Corcovado a partir dos jardins da avenida Beira-Mar entre os bairros do Flamengo e de Botafogo, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Os jardins da Avenida Beira Mar em uma superfície plana e regular contrastam com o volume da topografia dos morros ao fundo, entre eles, por exemplo, o do Corcovado. A avenida e as construções, à direita, são elementos secundários na composição.
Figura 13
Albert Kahn e Auguste Léon. A Avenida Paissandu no bairro do Flamengo, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A rua vazia é ladeada por grandes casarões. O centro da imagem sublinha a infinita aleia de palmeiras imperiais que conduzem ao Palácio Guanabara, antigo Paço Isabel.
Figura 14
Albert Kahn e Auguste Léon. Vista do Jardim Botânico com sua aleia central de palmeiras ao fundo, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A tomada da imagem ressalta o alinhamento das palmeiras imperiais em um ambiente inteiramente ocupado pela vegetação arbustiva e herbácea, composição que remete a uma paisagem rural.
Figura 15
Albert Kahn e Auguste Léon. Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas a partir da estrada do Sumaré, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. A densa vegetação no primeiro plano enquadra o panorama da lagoa Rodrigo de Freitas e dos morros a sua volta. Ao fundo à esquerda se percebe o morro do Pão de Açúcar. A área urbana dos bairros da Zona Sul da cidade à direita e à esquerda da imagem é completamente marginal e se deixa adivinhar pelas pequenas manchas de tonalidade mais clara.
Figura 16
Albert Kahn e Auguste Léon. Vista do maciço da Tijuca a partir da colina do Sumaré, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Nesta imagem percebe-se a ocupação recente e pouco densa das encostas do bairro da Tijuca. A ocupação é maior no fundo do vale e nas partes baixas da vertente. É um padrão urbano que não seria preservado nos anos subsequentes. Atualmente esses morros estão completamente ocupados.
Figura 17
Albert Kahn e Auguste Léon. O centro do Rio e a colina de Santa Teresa, 1909. Autocromo, 90 x 120 mm. Imagem obtida a partir do bairro de Santa Teresa com o centro do Rio de Janeiro ao fundo. A baixa densidade da ocupação no primeiro plano induz a ver, talvez, uma continuidade desse padrão pelo centro. Esta é uma das raras imagens de Kahn e Léon na qual figura uma parte do centro da cidade.
Figura 18
A mesma aleia de palmeiras imperiais vista pelas lentes de Ferrez e de Kahn e Léon. A diferença do enquadramento e a presença do homem à porta produz uma forte distinção na figuração do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Figura 19
O Rio de Janeiro a partir da Vista Chinesa. Três fotógrafos diferentes reproduzem uma composição paisagística quase idêntica pela força da orientação do olhar guiado por esse dispositivo: o mirante.