Acessibilidade / Reportar erro

Análise técnico-financeira de tecnologias convencionais e alternativas para o tratamento de esgoto sanitário em cidades de pequeno a grande porte

Resumo

No Brasil, verifica-se baixa cobertura de coleta e tratamento de esgotos, condição que é ainda mais crítica em cidades de menor porte. Um dos motivos apontados é a falta de recursos para investimento em reatores convencionais. Assim, o presente trabalho objetivou comparar custos de diferentes alternativas de tratamento, tendo como base, valores médios de construção e operação, presentes na literatura, valores do preço do metro quadrado para aquisição de terra, de tarifas de energia elétrica e da disposição final do lodo, considerando diferentes tempos de funcionamento das Estações de Tratamentos de Esgotos (ETE), permitindo fazer inferências sobre os custos associados na escolha da configuração de uma ETE municipal. Com base nos cenários estudados, observou-se que os sistemas convencionais avaliados são, em geral, mais onerosos, sobretudo após vários anos de operação. A escolha dessas unidades de tratamento, no entanto, pode ser mais interessante em cenários com alto custo do metro quadrado e tarifas de energia elétrica mais baratas, ou onde não haja disponibilidade de área. Para cidades de menor porte, com menor pressão imobiliária, os sistemas naturais avaliados são mais indicados, pelos baixos custos totais (construção e operação) e adequadas eficiências de remoção de poluentes.

Palavras-chave:
custos de tratamento; escolha de ETE; metodologia de escolha; sistemas naturais; tratamento de esgoto

Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi), Estrada Mun. Dr. José Luis Cembranelli, 5000, Taubaté, SP, Brasil, CEP 12081-010 - Taubaté - SP - Brazil
E-mail: ambi.agua@gmail.com