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Bioensaios com Artemia franciscana para monitoramento de ficotoxinas lipofílicas em cultivo de moluscos bivalves marinhos: Uma alternativa para teste de alarme?

Resumo

No Brasil, a malacocultura é desenvolvida principalmente no estado de Santa Catarina, seguida por São Paulo e Rio de Janeiro. No curso do desenvolvimento das atividades da maricultura brasileira, a legislação se adaptou aos requisitos sanitários necessários à comercialização de bivalves. No entanto, o monitoramento de ficotoxinas é um desafio, devido a métodos de referência frequentemente caros. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de métodos ecotoxicológicos e bioanalíticos alternativos usando a Artemia franciscana (artemia). Os resultados confirmam que, embora as correlações entre o ensaio de referência em camundongos e os ensaios com artemia não sejam altas, o ensaio alternativo com artemia pode ser incorporado aos programas de monitoramento de ficotoxinas, pois os extratos metanólicos do hepatopâncreas de mexilhões (Perna perna) contendo DSP resultaram em altas taxas de letalidade. Portanto, estudos adicionais de ajustes metodológicos e a inclusão de outros modelos enzimáticos e toxicológicos são necessários para avaliar essas diferenças, e são encorajadas associações entre métodos ecotoxicológicos como métodos de alarme precoce.

Palavras-chave:
algas nocivas; Arraial do Cabo; Perna perna

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