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Da busca mística ao movimento político: uma análise lacaniana do islã xiita.

Resumo:

Depois da Ocultação, aquele momento em que o messias xiita desapareceu, o xiismo se dividiu em duas tendências: a tradicional-quietista e a racionalista-política. Essas duas tendências coexistiram durante séculos; só muito recentemente seu equilíbrio foi inclinado para o lado racionalista-político, o que provocou (principalmente) a revolução Khomeinista no Irã. Este artigo procura explorar o modo do vínculo social no Islã xiita a partir de uma perspectiva psicanalítica, em termos de suas práticas místicas originais, bem como das consequências políticas e religiosas do declínio do discurso tradicionalista e da emergência política da figura do “jurista-teólogo”, com seu corolário, o Adversário.

Palavras-chave:
xiismo; civilização; vínculo social; outro; pulsão

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